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O que te vem à mente ao ouvir falar de ¨vidas extintas a muito tempo atrás¨?
Provavelmente irá imaginar gigantes animais do período pleistoceno como os mamutes, ou talvez dinossauros.
É claro que eles tem grande destaque, mas a diversidade de seres extintos e que acabaram sendo esquecidos não para por aí.
Dessa vez vamos apresentar os seres que habitavam o nosso planeta muito antes dos dinossauros, e ao mesmo tempo vamos te guiar em uma jornada a fim de conhecer a origem dos organismos multicelulares.
A origem da vida
Durante bilhões de anos, as bactérias foram as principais formas de vida no planeta terra.
Ilhas espalhadas ao longo dos vastos mares, pequenos continentes totalmente desertos, e no céu, um sol ainda muito jovem e com pouco brilho.
Essa era a vista daquele tempo.
Provavelmente a única coisa bonita de se ver era uma lua gigante, que naquele tempo, se encontrava muito mais próxima do que nos dias atuais.
Porém, a lua não é o nosso assunto de hoje.
Quando será que criaturas mais complexas do que as bactérias finalmente surgiram na terra?
A verdade é que até o momento, quase nada sobre o período de nascimento da vida no planeta foi revelado. E por isso, nem mesmo os cientistas podem responder essa pergunta com certeza.
A algum tempo atrás acreditava-se que os organismos multicelulares não existiram até pelo menos no cambriano, período que teve início a 541 milhões de anos atrás. Mas uma nova descoberta começa a mudar esse ponto de vista.
O ponto mais intrigante sobre os seres do pré-cambriano, é que mesmo sendo um período extremamente rico em diversidade, não é possível encontrar nenhum ancestral das espécies atuais.
Mudança para o planeta Terra como conhecemos
A 541 milhões de anos atrás chegava o fim do período ediacarano, e juntamente com o Cambriano começou um nova era chamada de paleozóico.
Foi exatamente nessa era em que a natureza mudou completamente para a forma que conhecemos.
Tinha início uma ¨luta armada¨ na cadeia alimentar, ou entre a caça e o caçador.
Também nessa era apareceram espécies que se tornariam a base dos organismos multicelulares atuais, tais como os equinodermos, cordados e artrópodes.
Essas novas espécies não demoraram para ocupar as posições vagas do ecossistema e logo começaram a se reproduzir.
Isso é o que o mundo científico conhece como ¨explosão Cambriana¨.
Os pobres animais que haviam sobrevivido ao período ediacarano viviam em alguns poucos pontos de uma região isolada, assim como os cangurús na Austrália. Mas com o passar do tempo eles foram desaparecendo.
Enquanto o mar transbordava de vida, ainda não havia nada no ambiente terrestre além de um extenso ambiente hostil.
Acredita-se que a primeira vez que plantas e animais invertebrados surgiram no ambiente terrestre tenha sido após o Cambriano, no período Ordoviciano ou Siluriano.
Mas sobre isso ainda não se sabe muito.
Um mundo coberto por pântanos
Muito tempo se passou, e com o fim do Devoniano iniciou-se o Carbonífero.
Isso foi a cerca de 358 milhões de anos atrás. Mas olhando pela escala do universo, é praticamente como se fosse ontem.
Toda a terra foi completamente coberta por plantas.
Pela imensa quantidade, nos pântanos que agora ocupavam uma gigantesca área, e também dentro dos mares mais rasos, as plantas chegavam a ser conservadas por muito tempo sem apodrecer por completo.
Por essa razão a concentração de oxigênio na atmosfera subiu a 35%, atingindo o maior nível da história.
Muitos cientistas acreditam que os depósitos de petróleo e carvão tenham se formado dessas plantas.
Não precisamos nem de dizer, mas essa é a origem do nome Carbonífero.
Para aqueles que tem fobia a seres com mais de 4 pernas, o ambiente do Carbonífero era um verdadeiro pesadelo.
Como exemplo, que tal o artrópode de 2 metros chamado Ahthropleura?
Quem sabe uma barata voadora gigante?
Você teria que aceitar pelo menos o Meganeura, uma libélula com asas de 30 centímetros.
Após uma mudança completa dos atores, inicia-se uma nova era!
Com o passar do tempo o clima foi mudando e o planeta começou a se tornar mais seco.
Após o Carbonífero iniciou-se o Permiano a cerca de 299 milhões de anos atrás. Agora o planeta já não era mais um pântano.
Todos os continentes se juntaram formando a Pangeia. A terra secou e a concentração de oxigênio diminuiu.
A era dominada por anfíbios e insetos gigantes chegava ao fim, e começava a ascensão dos répteis.
Entre os animais daquele tempo existia o Inostrancevia, um terrível e perigoso animal carnívoro cuja aparência se assemelha a um dente-de-sabre.
Ele é classificado como terapsídeo, juntamente com muitos outros animais bastante raros.
Posteriormente, uma parte dos terapsídeos dariam origem aos mamíferos.
Se o Inostrancevia temia alguém, o único seria provavelmente o Dimetrodon, o maior animal terrestre do Permiano.
Pelos campos sem fim, esses animais se alimentavam de pequenos anfíbios e répteis. [Sd4wr4pd-IY] |